Friday, January 28, 2005

Sugestão de Passatempos(4)

Sair à rua com o equipamento de futebol do SL Benfica, caneleiras e tudo.
Escolher uma qualquer fila de autocarro, com um minímo de 5 pessoas à espera. Encostar-se a uma das pontas da bicha (fila) e colocar uma mão no escroto e a outra no ombro, com o cotovelo à frente da cara.

A bola estará no meio da estrada, a 9,15 metros e a fila de autocarro é a barreira. De ladecos, continuar a pressionar o resto da barreira, com gritos de incentivo do género "'bora" e "junta" e "esquerda/direita". Passos seguintes e imediatos:
1 - Saltar com os olhos arregalados ou a fazer uma cara estranha;
2 - Olhar desolado para trás, soltar um uivo de desaprovação;
3 - Gritar com o guarda-redes (pessoa sentada nos bancos), criticando a sua desatenção;
4 - Gritar ainda mais com o indivíduo imediatamente ao lado, perguntando o porquê de ter aberto as pernas.
5 - Reclamar com o árbitro (pode ser uma pessoa imaginária)
6 - Pegar na bola imaginária no fundo das redes/paragem e dizer "não jogo mais!".
7 - Tirar a camisola e mandá-la ao chão antes de virar a esquina.
(se tiver frio como ultimamente tem estado, com o bracinho esticado por trás da parede, alcançar e vestir a mesma).
8 e último passo: comer castanhas (não sei bem porquê... apenas gosto de castanhas).

Wednesday, January 26, 2005

Polco doce, bem passado...

Depois de uma manhã de terça-feira passada na Feira da Ladra a tremer de frio, o que implicou que gastasse todo o meu dinheiro, primeiramente destinado à compra de utensílios p'rá cozinha, em agasalhos na barraca dos equatorianos, gente mais colorida que os bonecos da rua sésamo, lá me vi forçado (força do atraso e da necessidade de ter que comer para não morrer) a almoçar no primeiro restaurante que me aparecesse à frente do bico. Isto foi a minha resolução. O tiro, não me saiu pela colatra, porque nem sequer chegou a sair.

Restaurante chinês "Lem-Lem".
Era mesmo nesse...
Era mesmo nesse, não fosse o facto de estar a arder completamente por dentro... isso mesmo: não falo da cozinha ou de um prato mal preparado. Falo do restaurante. Do Lem-Lem.

Enquanto esperava ansiosamente por saber se, mesmo assim, me dariam um mísero crepe, ainda que completamente chamuscado, lá se ouvia o proprietário a gritar "PRIMEIRO A DISCOTECA AQUI AO LADO E AGORA, ESTA MERDA!! O MEU PAI BEM QUE DISSE QUE EU DEVIA VENDER TAPETES, NÃO ESTA *=%&#"!(!!!"

"Neste momento, não estamos a selvil lefeições, senhole..."foi a última coisa que ouvi de um plácido senhor asiático, antes de me afastar, no sentido de um seguro e pouco pirotécnico, restaurante vegetariano.

Friday, January 14, 2005

De mogegue a gigue...

Morais Sarmento, em muito me faz lembrar a famosa personagem do Herman, Fewisberto Wawande, o homem que não conseguia dizer os "éwes" e que vivia no Waranjeiro...

Pois, Mogais Sagmento, acaba de apgesentague a sua canditatuga pelo distgito de Castelo Bganco, com o lema "Fogça no Integiogue".



Mogais Sagmento: vive em Toges Vedgas e é feguenho adepto do Fgueixieigo.

Thursday, January 13, 2005

Toda a gente tem um amigo assim...

...que pisa merda em toda e qualquer circunstância: quer vá a andar somente e descansadamente na rua, quer esteja a fazer patinagem artística ou pára-quedismo, quer esteja sentado e descruze as pernas, quer seja amputado de ambas as pernas... acreditem, ele encontra caca e vai conseguir pisá-la!

O Carlos calça 45, isso pode explicar muita coisa.
O Carlos anda sempre de nariz no ar, isso também explica outro tanto.
O Carlos é azarado. Isso explica a 100%.

Última nota relativa ao Carlos, sempre que vê um cão a começar a dejectar, corre irado na sua direcção e dá-lhe kicks no rabo até lhe limpar o cocó do mesmo. Primeiro, ainda faz aquela cena com os dedos com um amigo que esteja por perto... às vezes, mesmo com uma pessoa estranha "por favor, entrelace lá comigo o indicador, é importante".

Se o cão é o melhor amigo do homem, o seu cocó é o pior inimigo do Carlos.




... sim. Foi ele que foi a correr meter o saco antes da fotografia ser tirada (depois de uma série de pontapés e dedos entrelaçados infrutíferos)

Wednesday, January 12, 2005

Toda a gente tem um amigo assim...

... que, não importa se mais ou menos inteligente, mais ou menos letrado, mas volta e meia tem que mandar a barda da ordem, a troca de palavras no provérbio, a troca de letras na palavra...

No meu caso, esse papel está destinado e muito bem entregue ao Paulo, que nós (e vocês: passam também a ser amigos dele) chamamos de Paulinho, passando depois para Pálinho, depois ainda para Pálinh'... está perto o dia em que o vamos começar a chamar tão somente de "nh", o que envolverá um extraordinário esforço nasal... experimentem gritar o nome dele bem alto, quase que vos salta a ranhoca até ao peito...

Já aqui falei dele (dois crimes atrás), quando referi que um certo amigo perguntou a uma pessoa se o "funeral tinha sido bom", à falta de melhor frase de circunstância na altura. Era ele... :)
Mas o espólio não acaba aqui: "já meteste dinheiro no parcómetro?", "cá pra mim, um de vocês anda-se a comer um ao outro..." ou bem mais recentemente, referindo-se à música brasileira como sendo "toca o disco e vira o mesmo" ... :D

Wednesday, January 05, 2005

O mais silencioso dos três minutos de silêncio...

Hoje, também eu fiz os meus três minutos de silêncio pelas vitímas do tsunami... e a esses três, juntei mais uma hora e seis minutos de silêncio, tendo eu acordado à cerca de dois minutinhos.
Este criminoso anda sempre em sintonia com o mundo...



(não podia haver um tsunamizinho, ainda que pequenino, pela costa algarvia?... a ver se mandavam abaixo aquele grego de plano de contrução que ali temos pá!)