Friday, April 30, 2004

Comme fudere votre computatorrr en sanc miniuts!

Ao querer instalar um programa em francês completamente inutil, para a minha mãe divertir-se nas horas vagas, consegui lixar a porcaria do meu computador todo: conclusão, não tenho net e não tenho tempo (leia-se, carcanhol, guito, cheta, papel, bling-bling) para o pôr a arranjar.
Duas notas:

- ainda estou vivo;
- odeio a lingua francesa!! (devo ter carregado sem querer, aquando da instalação daquele programa merdoso numa opção que diria "futre votre ordinator tous!")

Abraços Criminosos!

Friday, April 16, 2004

Vida Amorosa Pré-"Ai Du"(4)

Talvez a minha preferida de todas: a Ana Margarida.
Namorou comigo durante 3 anos e era impossível levá-la a rua sem que nos olhassem: para ela por causa da sua aparência fantástica e para mim, por absoluta inveja.

Com um sorriso deslumbrante e olhos com uma cor nunca vista, ela era tudo o que eu queria.
Mas claro, tinha que acabar: fugiu com um condutor do metro de Lisboa. :'(
Recentemente, tive novidades da belíssima Ana Margarida: tinha-se juntado a um circo norte-americano, com o qual fazia tournés pela parte sul do país ao que parece, com grande sucesso.

Sinto tanto a falta dos seus abraços quentes, da maneira como cuidava de todos os pormenores da sua aparência porque sabia que eu gostava, de arranjar o cabelo todas as noites antes de se deitar, com a sua camisinha de noite, tão curtinha, tão fofinha...

Não resisto a mandar-vos uma foto dela.



(se a virem, não lhe atirem paus: ela não vai a correr atrás deles)

Wednesday, April 14, 2004

Vida Amorosa Pré-"Ai Du"(3)

Namorada seguinte: Xana.
A Xana era boa rapariga, que trabalhava como pica no metro de Lisboa (onde, aliás, calhou nos conhecermos).

Aceitam-se apostas para a razão de termos acabado.
(vide posts "Vida Amorosa Pré-Ai Du" anteriores)

Tuesday, April 13, 2004

Vida Amorosa Pré-"Ai Du"(2)

Terrivelmente desgostoso pela perda da minha bomba sueca de uma forma tão trágica, entrei num período de abstinência.
Pois... não me consegui apaixonar por ninguém em duas horas inteirinhas.

No final dessas duas terriveis horas, encontrei o meu novo amor aqui.

A comunicação era difícil mas existia.
A distância também era um problema: não existem muitos autocarros que parassem em Moscovo. Os táxis andam muito caros e o metro, tarda em estender-se uns míseros milhares de kms em direcção ao oriente.

Tal como a anterior, esta nova namorada era belíssima: assim indicavam as fotos que persistentemente me enviava. Só estranhava o facto de ela mandar sempre uma foto dela, na companhia de uma amiga. A amiga era feeeeia... com os dentes para fora, vesga e morena. A Svetlana não: ruiva, lindo sorriso e.... e.... 'pera lá... ela disse-me um dia que tinha os cabelos escuros... :|

Teve o mesmo final que a bomba sueca.
E não me refiro só ao facto de ter morrido.
Caso não saibam, o metro de Moscovo é dos mais bonitos do planeta; a Svetlana via bem (apesar de estrábica) mas era distraida: um dia, caiu para a linha quando observava as pinturas no tecto da estação. O resto, é a história que já se conhece através do post anterior: a estação ganhou mais uma cor para a sua pintura...

Sorte macaca... :(

Monday, April 12, 2004

Vida Amorosa Pré-"Ai Du"

Agora que me vou casar, é altura para retrospectivas... especialmente para me recordar do meu percurso amoroso, até ao dia do pedido de casamento.
A primeira namorada de que vos falo é a dos meus 16/17 anos: ela era, o que se pode dizer em linguagem bem corrente de café em dia de jogo do Benfica, grossa todos os dias. Não só isso, mas bonita de morrer (ao belo estilo sueco).

Guardava-la só para mim, não a deixava sair à rua, num cárcere que não se revelou muito proveitoso (esquecia-me de trancar a porta por fora: era frequente ela fugir) e andava com a fotografia orgulhosamente exposta na minha carteira, como se de passe social se tratasse. Claro, não perdia uma oportunidade para mostrar a foto às pessoas com quem não me tinham encontrado desde que começara a andar com ela. Às vezes, a conversa casual não tinha nada a ver com a namorada, mas eu fazia questão de puxar o assunto:
- "pois é pá, e é triste porque a minha mãe era boa pessoa e teve uma morte muito dolorosa e infeliz, porque o cancro..." (interrompanço gigantóide!!)
- "ok... temos pena... mas, sabias que arranjei uma namorada nova? *crrruick* (barulho do velcro da carteira).
Às vezes, e pegando na deixa do "passe social se tratasse", mostrava ao condutor da Carris e perguntava-lhe "não é b'nita? :)" ... ele mirava-me sem qualquer tipo de emoção e limitava-se a perguntar "o xenhôr tem título de transporte bálido?".

Quando me perguntavam "como conseguiste?", dizia sempre por graça que ela era cega e surda, daí sermos muito felizes e ela amar-me tanto. O pessoal, ainda não sei porquê, engolia esta peta muito bem... :|
Ela só via um bocadito mal e ouvia perfeitamente de um dos ouvidos (a parte da orelha que restava, depois do acidente*).

O nosso romance terminou de forma trágica: numa das vezes que me esqueci de a trancar em casa convenientemente, a rapariga ceguinha resolveu ir dar um passeio pela cidade. Tentou apanhar um transporte, mas foi mais o transporte que a apanhou a ela... :(

*não se vê bem, mas é ela que está a ser transportada na maca...não era winda?.. :')

Friday, April 09, 2004

Ai du...

Finalmente chegou e este é o dia mais feliz da minha vida.
Depois de mails de congratulação pelo meu blog (dois: um foi engano e o outro foi da minha mãe), verdadeiras ameaças de morte (que me fizeram sentir mais importante que o Papa...até pensei em mandar fazer um papa-mobile para andar p'ra trás e p'radiante, o meu criminoso-mobile), conselhos para melhorar o meu blog (claramente frustrados: esta merda não tem ponta por onde se pegar), chegou o pedido de casamento ao El Criminoso via e-mail.

Quero que saibam que aceitei (mesmo sem conhecer a pessoa) e que conto ser feliz para sempre com esta nova companheira directa de actividades criminosas. O nome dela depois do casamento: La Incrimina.
Estão todos convidados para a cerimónia a realizar-se no próximo dia 23 de Agosto (de 2010): tigres, bolas brancas, porcas e secretlys na primeira fila, vacas, badalos, kabums, Ze Natas e pintelhos nas restantes. (pintelho: penteia-me esse cabelo ondulado e rijo que nem palha d'aço e leva algo minimamente decente vestido!)

À pergunta "Criminoso:aceita esta criminosa como legítima esposa e promete amá-la na saúde, doença, crime e assalto à mão armada, até que a morte (ou um agente da autoridade) os separe?" a resposta é mais que óbvia!

"AI DU!"

Wednesday, April 07, 2004

Um Criminoso sobre rodas...

Apesar de estar no auge da minha actividade e disponibilidade física e de, regra geral, sempre ter tido jeito para desportos, existem dois conceitos que não se ligam: El Criminoso e Patins em Linha.

Acho que ninguém aqui desconfia de qual será a minha verdadeira idade mas (e levantando um pouco a ponta do véu), digamos que já tenho idade para duas coisas:
- para ter juízo;
- e para já ter experimentado pela primeira vez patins em linha há muitos anos.

Convencido por uma amiga, lá andou o El pela primeira vez no Domingo, sobre rodas... e logo me imaginei: um criminoso a fazer os seus assaltos de patins a velocidade supersónica e shotgun encostada à barriguinha: lá radical e cool seria eu... :)
Mas a parte cool foi-se no instante em que calcei aquelas cascas de banana em formato radical nos pés: logo vi que iria ter problemas no arranque. Havia de ser lindo: eu abordar uma senhora gritando "passa o fio de ouro, velha!!", ela emprestar-mo eu dar uma gargalhada maléfica apostos para dar de fuga, mas nessa mesma altura, nem sequer sair do mesmo sítio apesar de muito mexer os presuntos. Lá teria que pedir à senhora que "fizesse o favor de me dar um empurrãozinho" para me pôr dali pra fora, perante o meu natural embaraço.

Quando finalmente, aprendi a arrancar (bem devagarinho, com duas crianças que passeavam no parque a segurar-me pelas mãos), e comecei a dar-lhe um bocadinho, fui ultrapassado por dois elementos que me fizeram ver que aquele não era o meu dia: um primeiro, pela direita... e nem sequer fez pisca.
Um segundo, que me meteu no lugar e me mandou ainda mais para o fundo do poço da vergonha: enquanto me debatia para andar um pouco que fosse, lá ouvi vindo do fundo, atrás de mim "vusch... vusch... vuusch... vuuusch" até que, finalmente, me ultrapassa sem piedade pela esquerda, uma garotinha nos seus 7 aninhos, com os seus patins em linha tamanho 30, vestida de cor de rosa e, pior que isso!!: olha para trás com aquele ar de "pffff... looser" e sorriso irónico.

Aqui há uns tempos, vi um cartoon com a sua piada no blog do Mocho, postado pela Whiteball que seguia o princípio de "não há nada que esteja mal, que não possa vir a piorar". Concordo: 5 segundos depois destas ultrapassagens vergonhosas, dei um daqueles bate-cus de levantar as pernas acima da cabeça.

Entretanto, já comprei um novo veículo para as minhas actividades: mais seguro e prático... e já ando de novo à procura da menina rosada para lhe mostrar como é que é... :|

Tuesday, April 06, 2004

A Praia de Carcavelos, nunca esteve tão perigosa!

Agora, parece que o medo de atentados terroristas, também vem por mar.
Tive uma visão de um possível atentado na costa nacional: um marmanjo da Al Qaeda (com turbante e barbas e cheio de pó e tudo o que um membro estereotipizado da AQ tem direito), no seu barquinho a remos, viajando desde o golfo pérsico, até à baía de Cascais ou Costa da Caparica, com a sua bomba na parte de trás do barquito: chegar à costa, acender a bomba com um fósforo e atirá-la para terra, na direcção de um pedestre mais distraído.
Seguidamente, viria a parte do suícidio (porque todos o fazem, porque todos estão à espera das sete dezenas de virgens no paraíso, porque todos são idiotas ou porque todos andam metido nos ácidos...) que consistia no puxar da tampa do ralo do barco, para que este se afundasse feito titanic, com o terrorista atrás.

Seria o atentado que mais me faria sorrir, na história dos atentados do universo...

(este post, não foi inspirado pelos desenhos animados da Warner Brothers)

Monday, April 05, 2004

And now, for something completely different...

Aqui fica a minha piquena e singela homenagem aos Skareta, que deram o seu último concerto (a ver vamos...) no Santiago Alquimista, no passado 28 de Fevereiro.

Os Skareta, são:
André - trombone de varas
Filipe - guitarra
Hugo - percussões, voz
João - trompete, voz
Juan - baixo, voz
Luís - saxofone
Pedro - guitarra
Ricardo - bateria
Tomé - pratos, groove, teclas

(a foto é do El, tirada justamente nesse último gig)

Telefonar de concertos NÃO é xi.n! (vietnamita)

Maldita mania do pessoal, quando vai a concertos que sabem que outras pessoas gostariam de ir mas não podem (porque lhes falta carcanhol, tempo ou porque a mulher não os deixa), telefonarem para o ausente para que eles oiçam parte do concerto.

A primeira e fundamental razão de ser uma mania maldita, é porque só nos faz sentir mal e altamente invejosos por não estarmos lá (desejando mesmo que caia um meteorito no Coliseu que acabe com aquele concerto de merda, no qual não estamos presentes).
Depois, porque não se percebe népias do que a pessoa telefona está a dizer "Tou El.... *brum-ps-bruuuum* (música a altos berros).... só pra di.. *beruuuummm" ... adorar e que o concer *badum catrafoda-se bruummm* FIXE MÉN! Oube lá est'amerda!... Ainda tentas gritar "NÂO TE ESTOU A OUVIR BEM, IDIOTA!" mas do outro lado, nada: é o mesmo que tentar conversar com a recém-falecida Ti Catrina, ou pior...

*Nota: para aliviar o stresse que a situação vos está a causar, gritar o que vos vai na telha para o amigo telefonista, com o recurso especial aos palavrões: seu KUR! (macedónio), meu ganda cacánar! (romeno), vou-te get maman ou (criôlo haitiano francês)...

Depois, vem a parte mais idiota: que é quando o palhaço que nos telefona, mete feito totó o telemóvel em direcção aos céus, para que possamos ouvir uma música, aquela "mais especial" e que ele sabe que nós adoramos... Ora, o problema é que o som é altamente ranhoso e não se pesca népias do que se está a ouvir mesmo (a malta limita-se a supor que são a nossa banda preferida que ali toca e não o Trio Odemira).

Aqui há uns tempos, pensava que isto era tudo o que de mau nos podia acontecer por termos faltado a um concerto que, se fosse preciso, matávamos para poder ir. Entretanto, surgiram os telemóveis com esta opção merdosa ao quadrado.
E no próprio dia via MMS (Merda de Mensagens Sméticas) ou no dia seguinte, é ver o palhaço com um sorriso nos lábios a mostrar imagens ainda mais merdosas, sempre extremamente longe e desfocadas do artista/grupo, no concerto que "decidimos" faltar.

Odeio tecnologia. Odeio comunicações. Odeio ter amigos >:(
A todos os que têm por hábito fazer isto: "Quem me dera que tivessem ngewe e main pantat com um negro de 150 kilos" (indonésio)

Friday, April 02, 2004

Mentira do 2 de Abril!

Apesar de algumas pessoas gabarem a minha capacidade de imaginação, nunca tive particular jeito para inventar mentiras a propósito do 1 de Abril.
O máximo que conseguia era telefonar para uma pessoa conhecida e dizer "o teu filho morreu!", desligando logo de seguida. Era uma mentira do caraças, não tivesse eu telefonado para a minha própria mãe.

Às vezes, conseguia inventar uma grande peta, daquelas que a reacção não poderá ser menor que "ahhh... fooooogo El... és um idiota :'D", mas o meu sentido de timing nunca foi grande coisa e a mentira era dita em qualquer um dos outros dias, que não o 1 de Abril, perdendo, por isso, a piada toda... (ganhei, isso sim, alguns inimigos à pala disso).

Cá para mim, 1 de Abril (tal como o Natal) devia ser quando um homem quiser... tenho dito... especialmente se formos apanhados pela nossa namorada, na cama com duas bailarinas russas em digressão por Lisboa, promovendo o Quebra Nozes. Eu bem lhe gritei: "1 DE ABRIL, EL-INHA! :D"... ela, após olhar para um calendário e constatar que estávamos a 27 de Julho, não gostou muito da mentirinha, nem tão pouco acreditou na minha desculpa de lhes estar a ensinar algumas palavras em português... completamente nus... com uma a levar por trás e a outra a dançar louca em cima de mim.

Há pessoas mesmo sem sentido de humor, bolas... :(

Thursday, April 01, 2004

Uma história verdadeira!

Hoje, vi um OVNI na Alameda D.Afonso Henriques. Um marciano saiu da nave espacial, perguntou se eu lhe deixava conquistar a terra... disse-lhe que não (porque já havia outro marciano idiota do texas a fazer isso). Frustrado com a nega, pediu-me para lhe acompanhar num pastel de nata e uma meia de leite na Pastelaria do Zé, logo ali na esquina.
Sentei-me à mesa com ele, ele falou-me dos problemas de ser marciano (o facto de andar sempre com o mesmo fato verde, de não encontrar chapéus que lhe servissem e de ser difícil encontrar uma estação de serviço na galáxia, para arranjar gasolina s/chumbo 98 mais barata que na Galp, com o objectivo de pôr o seu veículo a rolar) e de estar apaixonado por uma marciana que não lhe ligava nenhuma. Eu confortei-o, dizendo "mas o José Castelo Branco já é casado..." e ele abraçou-se a mim chorando, emocionado. Quando me abraçou, senti dois vultos a saírem-lhe do peito e um fecho-eclair: na verdade, o marciano não era marciano, mas sim a Pamela Anderson com um fato de ET.
Acompanhou-me a casa, onde demos uma monumental queca no sofá, mesmo com o meu pai a dormir no sofá ao lado.

Isto é a verdade, verdadinha. Tudo se passou como consta, no dia de hoje... 1 de Abril. :|

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Hoje também, vi um homem a imitar um macaco, na rua...
AH AH!.. :D
1 de Abril!!! O homem não estava a imitar um macaco mas sim, um papa-formigas! :'D