Wednesday, January 26, 2005

Polco doce, bem passado...

Depois de uma manhã de terça-feira passada na Feira da Ladra a tremer de frio, o que implicou que gastasse todo o meu dinheiro, primeiramente destinado à compra de utensílios p'rá cozinha, em agasalhos na barraca dos equatorianos, gente mais colorida que os bonecos da rua sésamo, lá me vi forçado (força do atraso e da necessidade de ter que comer para não morrer) a almoçar no primeiro restaurante que me aparecesse à frente do bico. Isto foi a minha resolução. O tiro, não me saiu pela colatra, porque nem sequer chegou a sair.

Restaurante chinês "Lem-Lem".
Era mesmo nesse...
Era mesmo nesse, não fosse o facto de estar a arder completamente por dentro... isso mesmo: não falo da cozinha ou de um prato mal preparado. Falo do restaurante. Do Lem-Lem.

Enquanto esperava ansiosamente por saber se, mesmo assim, me dariam um mísero crepe, ainda que completamente chamuscado, lá se ouvia o proprietário a gritar "PRIMEIRO A DISCOTECA AQUI AO LADO E AGORA, ESTA MERDA!! O MEU PAI BEM QUE DISSE QUE EU DEVIA VENDER TAPETES, NÃO ESTA *=%&#"!(!!!"

"Neste momento, não estamos a selvil lefeições, senhole..."foi a última coisa que ouvi de um plácido senhor asiático, antes de me afastar, no sentido de um seguro e pouco pirotécnico, restaurante vegetariano.

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