Uma escada rolante daqui pra fora...

Como odeio as máquinas automáticas que, supostamente, facilitam a vida do habitual transeunte. E como as odeio, evito ao máximo.
Mas o díficil é evitar os novos urinois (rapazes, you with me, right?..) com sensores automáticos para que, quando um gajo acaba de mijar e de a sacudir, sentindo o nosso corpinho aliviado a afastar-se, tocam de descarregar a água paredes mijadas a baixo. Já tentei urinar de longe para evitar esta idiotice dispendiosa, mas o resultado não foi muito feliz (acertei em tudo menos na boca do urinol). Já tentei acabar de mijar e literalmente, fugir dali p´ra fora com a pila aos saltos e a largar gotas por todo o lado, só para não ter que ouvir o maldito.... mas ele é mais rápido que eu :(

Portas de abertura automáticas também me chateiam. Porque nunca funcionam no timing certo... um gajo acaba sempre por travar um segundo antes da maldita se decidir a abrir: passamos por idiotas e insignificantes... o segundo género, as rotativas, temos que andar ao ritmo que elas querem, não vão elas pisar-nos os calcanhares ou vice-versa. A máquina ao serviço do homem?.. >:( fuck NO!!

E mais: escadas rolantes económicas (aquelas que andam mais depressa, apenas quando metemos as patas em cima delas), torniquetes do metro (que fecham constantemente na altura certa... certa para as outras pessoas se rirem de gozo por nós, que acabámos de levar uma "portada" na fronha) e telemóveis que acedem a um nome na sua agenda através de voz (uma vez, peidei-me num desses só para testar e o nome que calhou foi não menos que o meu patrão).

Por isso, aqui reafirmo a minha intenção de me mudar com celeridade para a selva amazónica e por lá viver para sempre, longe das tecnologias merdosas deste mundo


* pelo menos, até descobrir um indio contente da vida, no meio de vegetação intensa, a soltar traques ou arrotos na direcção de um telefone