Não querendo aproveitar a sua morte para escrever uns rabiscos neste meu espacinho de opinião (nunca) fundamentada, mas o que é certo é que me lembrei de um pensamento que me assolou já aqui à uns anos e que agora voltou à baila encefálica.
É o facto de dificilmente acreditar na "visão" de uma pessoa (na altura uma, naturalmente traquina e com tendência para desvirtuar a realidade, criança) que possuísse - ainda que mais tarde, na sua vida - um par destes na cara
ou...
Ontem, entrou-me uma cacazinha nos olhos.
Jurei ter visto Santo António!!
E no outro dia, um amigo meu jurou ter avistado São Cristóvão, depois de persistentemente ter esfregado e empurrado com toda a força os olhos para dentro que, segundo ele, "revelaram inúmeras formas irrelacionadas e de diversas cores, antes de aparecer um distinto São Cristóvão de contornos verdes-néon à sua frente... mesmo com os olhos fechados!"
Seguir-se-ão as batatas com formas de deuses, as pedras da calçada, em que as linhas formam santos e o Jesus-Castanho no fundo da chávena do cafézinho pós-almoço.
Clamando algo parecido com isto, poderão viver até quase aos cem anos, beatificados, ainda que com um enorme reumatismo e uma visão ao nível da mais cega das toupeiras.
(paz à alma da irmã Lucia. Sim: paz e que no céu existam excelentes oftalmologistas...)
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1 comment:
O Mocho teve uma visão
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