Traga o seu filho e mais qualquer coisinha...

Ora, aí está mais um fabuloso derby lisboeta... derby esse que movimenta paixões, algumas exarcebadas, fazendo a população deslocar-se ao estádio, local onde se comunica o melhor e mais expressivo vernáculo da língua portuguesa. É lindo... diria mesmo, tocante, ouvir 70 mil pessoas a gritar em unísseno "Ga-tu-no! Ga-tu-no! Ga-tu-no!" ou "E-quem-não-salta-é-paneleiro Olé-Olé!"... tocante, deveras... (que é feito do "fuck the system" ou do "legalize it!"?..)

Gostei de ouvir falar o responsável da PSP destacado para a chefia da segurança no jogo, o Intendente Oliveira (não me lembro se se chamava Oliveira; mas parto do presuposto que todos os Intendentes da PSP se chamem ou Oliveira ou Silva... 50% de hipóteses de acertar).
O intendente referiu e muito bem, para as pessoas "se deslocarem ordeiramente, com antecedência da hora do jogo e, de preferência, utilizando os transportes públicos; não serão permitidos no estádio da Luz, a entrada de bebidas alcoólicas, estupefacientes, garrafas de vidro, quaisquer objectos de arremesso, isto incluindo guarda-chuvas, paus de bandeira de madeira ou metálicos".

Ou seja.
Podemos depreender das palavra do Intendente Silva (agora, das duas uma, terei acertado mesmo no nome do homem) que, não se podendo levar essas perigosas armas-brancas que são as sombrinhas, os adeptos lampiões, lagartos ou simples vândalos com mais nada para fazer (destruir) num Domingo, podem fazer-se acompanhar de facas, revólveres, shotguns, G-3, explosivos C-4, qualquer composto de urânio,discos dos Delfins, bombas atómicas/nucleares, kalashnikovs, cocktails molotov, fotografias da Manuela Ferreira Leite, granadas e very-lights com laser para atingir em cheio no adepto rival da outra ponta do estádio.

Para mais informações sobre os utensílios/instrumentos permitidos na Luz, ófaxavôr carregar onde diz ófaxavôr.