Monday, March 01, 2004

Os Óscares de Hollywood

Desta vez não são os meus.
Ok. A cerimónia ainda vai no início mas já são 2:22 da manhã e eu cá me vou aguentando, até ver...
Já entregues os interessantes prémios para "melhor guarda-roupa para filme polaco", "melhor porteiro de estúdio de filme siberiano" e "melhor filme em slow-motion e ao contrário contracenado por um macaco, um policia-sinaleiro israelita e Tom Hanks", gostei de ver ganhar (em nenhuma das categorias previamente citadas) Finding Nemo, nem que seja por causa das tartarugas australianas mocadas: curti montes delas... :'D
Benicio del Touro não ganhou e não me conformo: o gajo mais cool e com o nome também mais cool que já tive oportunidade de ver ( esteve mesmo bem no 21 Grams).

Pormenorzinho interessante: Rene Zellwegger ganhou o prémio de melhor actriz secundária, levou dois minutos para levantar o rabo (engordado) para ir buscar a estatueta dourada fálica, porque se detever a falar (quiçá, sobre o Big Brother Americano ou sobre o que tinha comido ao almoço) com um absolutamente desconhecido senhor gordinho, que se sentava ao seu lado e porque tirou o papelinho de agradecimentos, impecavelmente dobrado de dentro uma impecável caixinha brilhante. Tão limpinha... tão querida... :')
Mas o que eu gosto mesmo é quando os vencedores (especialmente aqueles que não se conhece de lado nenhum) levam a folha toda amachucada e porca, onde escrevem os longos agradecimentos "thanks to John Fitzgerald Burns, Michael Smith, Madeleine Johnson, with whom I would be nothing.... I love you, mom and dad, God and my monkey's butt, to wich I'm in forever debt with... don't ask me why!"... francamente... mais valia estarem a ler uma receita antiga de Pasteis de Bacalhau, que seria mais interessante e produtivo, sem sombra de dúvida.

O dia em que o El ganhar o Óscar, o El (parece o Jardel a falar na 3ªpessoa) vai levar o discurso num bloco A5 quadriculado daqueles pretos ranhosos, tirado do bolso de trás das calças de ganga rasgadas, e sentar-se-á em pleno palco a contar uma daquelas histórias sem fim, perante a estupefacção reinante de todos os cámones vipes e 6 biliões de pessoas worldwide. E bem que me podem meter a música para eu me ir embora ou uns trolhas a fazer barulho, para recordar bons velhos (recentes) tempos que eu não mexo o meu cu criminoso!! >:(

(se tiver tempo ainda hoje, transcrevo o meu discurso de aceitação do óscar por melhor actor(e único), realizador e argumentista em Crime Diss'Ele)

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